terça-feira, 31 de agosto de 2010

Histórias de quem conhece!!!

Pessoal, indico aqui a leitura de duas "histórias" sob o ponto de vista de profissionais da aviação.
O primeiro link, te remeterá ao blog do Cmte. Beto Carvalho, piloto experiente e que retrata nesta história uma curiosidade tremenda acerca de uma "pane paranormal" no TCAS da aeronave. Vale à pena a leitura até dos comentários.

O segundo link vai te levar ao Blog Aviões & Músicas, do Lito, cara sensacional que sempre demonstra seu gosto e prazer pela aviação. Ele relata uma jornada de trabalho de "mais de 30 horas". Muito legal a leitura.

Um grande abraço a todos. E não deixem de participar aqui do blog com comentários na caixa ao lado "DEIXE SEU RECADO".

domingo, 29 de agosto de 2010

ESQUADRILHA DA FUMAÇA - CIRCUITO AMÉRICA DO NORTE

Pessoal,
assistem este vídeo sensacional do EDA - Esquadrilha da Fumaça realizado durante o período de apresentações realizadas na América do Norte.
Interessante também é acessar o site que fez (e faz) a cobertura dessas viagens da nossa querida Esquadrilha da Fumaça. (http://www.esquadrilhadafumaca.com.br/americadonorte_2010/)

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

"- O SENAI e o prof. Valcir orgulham a aviação nacional." Prof. Fernandes.


Para quem não conhece o Prof. Fernandes, sugiro acessar o blog dele (http://fernandes-aerobrasil.blogspot.com/) que logo entenderão a importância e a credibilidade que tem uma opinião sua sobre a aviação.

Quando há exatos 12 meses atrás resolvi criar um blog, me espelhei no blog Aerobrasil (do Prof. Fernandes) e de outro amigo "virtual", o Lito (blog Aviões e Músicas). São dois ambientes que demonstram o real "mundo" da manutenção aeronáutica e o desejo que seus autores têm de verem uma evolução profissional cada vez maior no setor. Melhor dizendo, nas próprias palavras do Prof. Fernandes, "defendendo a integridade profissional da aviação civil brasileira". 

Como aluno ainda, pretendi e pretendo com esse blog, encontrar uma forma de "arquivar" e registrar os assuntos mais importantes ligados à manutenção, sob o ponto de vista de um mero aluno. E consequentemente, dividir isto com todos os entusiastas do setor.

Pois bem, voltando a afirmação de Fernandes, reproduzo abaixo todas feitas por ele aqui nesse mesmo blog, no espaço ao lado, no campo "DEIXE SEU RECADO".


"Fernandes: Estive em Florianópolis e visitei o SENAI São José, vocês estão de parabéns. Quando cheguei lá me senti em uma escola que conheci perto da Boeing em Seattle, as instalações me fizeram lembrar isso.


Fernandes: O SENAI e o prof. Valcir orgulham a aviação nacional.

Fernandes: Os instrutores do curso de MMA do SENAI possuem grande Know How sobre manutenção e os alunos devem aproveitar bastante esses conhecimentos,pois é raro reunir pessoas com essas qualidades em um único grupo de trabalho."
______________________________________________________________

Bom, o que tenho a falar????
Para quem não leu, releia por favor, e para quem já leu, relembre:

E agora???
Pois é, de nada adiantará o SENAI e o grupo de profissionais (professores e colaboradores) se esforçarem em propiciar uma infraestrutura excelente ao corpo discente (alunos), se estes não se esforçarem ao máximo para aproveitar tudo oferecido. Repito o que aqui já disse: "Num processo de transferência de conhecimento, de modo geral, 50% depende da instituição de ensino e os outros 50% dependem do aluno."

Tem muito aluno querendo tudo "mastigadinho", tudo "facilzinho", tudo "simplesinho", tudo "em portuguêsinho" etc etc ... sem contar que tem muito aluno que "demora demais" para entender o TAMANHO DA SERIEDADE E DA RESPONSABILIDADE que são exigidas na aviação. Esses alunos, contribuem com zero por cento, naquele cálculo de processo de conhecimento fifty-to-fifty e, por um simples cálculo matemático, em nada aproveitarão essa oportunidade de estarem estudando numa das melhores escolas de aviação civil do país.

Mas também tenho ciência que esse grupo de alunos é a minoria. A grande parte dos aprendizes está estudando e se preocupando cada vez mais em se inserirem no mercado de trabalho com um nível de qualidade que faça jus ao setor aeronáutico. Claro que, caso isso seja alcançado e o próprio mercado reconheça essa qualidade, isso será como um retorno positivo ao grande trabalho idealizado pelo Sr. Valcir, apoiado pelo Sr. Olsen e abraçado pelo SENAI São José/SC, na pessoa do Sr. Diretor Valério. 

Principalmente, será muito importante para mim, demonstrar ao Sr. Prof. Valcir, que toda a sua luta, seu desgaste, sua "política", sua "auto-motivação", e por que não, suas tristezas, não foram em vão. Assim como eu, muitos querem mostrar a ele o quanto valeu a pena passar por tantas "poucas-e-boas" para que um projeto "maluco" (para muitos) fosse transformado num curso de grande qualidade. Claro que sei identificar que ele pôde e ainda pode contar com um grupo extremamente qualificado de professores. Não é qualquer escola que possui:
- Prof. Gustavo (mais de 30 anos de aviação, chegando a trabalhar com as aeronaves que transportavam o Presidente da República);
- Prof. Queiroga (quase 30 anos de aviação, entre asas rotativas e asas fixas);
- Prof. Flávio (militar especialista aeronáutica e formado em direito. O cara que conheço que mais entende de normas e regulamentos da aviação);
- Prof. Rogério Bittencourt "Cegonha" (cara, esse maluco tem uma baita experiência na aviação civil. Electra, Europa, Africa, B727, etc);
- e mais... Prof. Rogério da BAFL, Prof. George, Prof. Christian,...
não vou conseguir citar todos........ sem contar o corpo docente do curso de pilotos..... também do mesmo nível, sensacional.

Ééé, essa galera aí, "comprou a briga" com o Valcir e ....

... e declarações com aquele teor, de pessoas como o Prof. Fernandes (profissional da TAP), já demonstram que a qualidade que a aviação civil deseja, o SENAI, o Valcir e os professores poderão e deverão oferecer.


Observações para leitores que se interessam em saber mais informações sobre o curso no SENAI:
- site do SENAI daqui: http://sc.senai.br/
- pesquisem no meu blog sobre o curso, que encontrarão muitos detalhes.
- já há alunos de outras cidades do Brasil que estão fazendo o curso aqui.
- novas turmas sempre no início de cada semestre.
- extra-oficial: pelo que sei, outras unidades do SENAI no Brasil estão montando esse mesmo curso. As mais adiantadas, Goiânia e Recife.
- quaisquer dúvidas, mandem-me por e-mail ou deixem um recado ao lado, na caixa de diálogos do blog.

Abraço e sucesso a todos,
Heinz S. Burda Filho
aluno PP/MMA-Aviônicos
SENAI São José/SC
hangardoheinz@yahoo.com.br

sábado, 21 de agosto de 2010

Mecânico de aeronaves terá bolsas de estudo

Três escolas se habilitaram a oferecer o curso de mecânico no país e elas devem oferecer formação a 1.150 profissionais em dois anos.
Folha de S. Paulo - 20/8/2010

A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) lançará neste ano uma bolsa para a formação de mecânicos de voo e planeja para 2011 uma versão para pilotos de helicóptero.
Segundo o superintendente de Treinamento da agência, Paulo Henrique de Noronha, algumas regiões contam com um número pequeno de mecânicos e a ideia é evitar que a falta de profissionais se torne um problema.
Três escolas se habilitaram a oferecer o curso de mecânico no país e elas devem oferecer formação a 1.150 profissionais em dois anos. A agência financia 75% do valor do curso.
Nota do Blog: posso adiantar que o SENAI/SC está entre essas 3 escolas. Só falta a liberação da verba. Até 2011, as turmas que entrarem terão direito à bolsa de 75%. Atualmente, a mensalidade do curso é de R$ 260,00. Desconte os 75% e terás, mais ou menos, o valor que será pago pelos alunos. É ou não é uma grande oportunidade para se entrar numa das carreiras profissionais mais importantes da sociedade.

Entenda as diferenças do Boeing 737-800 SFP (Short Field Performance)

 Pouco depois de entrar em operação, a empresa aérea Gol estudou diversas maneiras de aumentar sua capacidade de operar na linha Congonhas - Santos-Dumont, o "filet-mignon" das linhas aéreas brasileiras. A aeronave padrão utilizada pela empresa, o Boeing 737-700 não se demonstrava suficiente para atender a grande demanda nesses aeroportos centrais, e o Boeing 737-800, maior, não era homologado para operar nas curtas pistas do Aeroporto Santos Dumont.
A Gol resolveu consultar a Boeing, para ver se não era possível incrementar a capacidade dos Boeing 737-800 de operar em pistas mais curtas. Os engenheiros da Boeing estudaram o problema e desenvolveram um "pacote" de modificações no modelo standard do avião, o qual foi denominado SFP - Short Field Performance.

O pacote de modificações Short Field Performance foi desenvolvido entre 2005 e 2006 especificamente para atender a GOL, que pretendia operar o modelo B737-800 nas pistas de 1.465 metros do Aeroporto Santos Dumont. 
As modificações permitem acréscimo de peso de aproximadamente 4.700 kg (10.000 libras) para pouso e 1.700 kg (3.750 libras) para decolagem de pistas curtas. O pacote SFP inclui as seguintes mudanças em relação aos modelos B737-800 Standard:
  • Os spoilers de voo são capazes de 60 graus de deflecção no pouso pela adição de atuadores hidráulicos com maior curso. Comparem isso com os atuais 33/38 graus dos modelos standard. A modificação reduz as distâncias de corrida na pista após o pouso e melhora a capacidade dos freios de para a aeronave dentro dos limites da pista;
  • Os slats (na foto abaixo, os slats standard) são selados para decolagem com flap 15 (comparado com o atual flap 10) para pérmitir que a asa gere mais sustentanção com ângulos de rotação mais baixos;
  • Os slats somente são estendidos totalmente quando os flaps estão além de 25 graus (comparado com os atuais 5). A função Autoslat é disponível de flap 1 até 25;
  • A função de alívio de carga do flap fica ativa de flap 10 graus ou mais;
  • Um tailskid (patim de proteção da estrutura da cauda) de duas posições fornece uma extensão extra de 127 mm (5 polegadas) para proteção da cauda no pouso. Isso permite maiores angulos de ataque e mais segurança para reduzir a Vref, o que diminui a corrida após o pouco, e oferece maior segurança de operação (foto abaixo);
  • Camber do trem de pouso principal reduzido em 1 grau para aumentar a uniformidade de frenagem entre todos os pneus do trem de pouso principal;
  • Redução do atraso de aceleração do motor entre idle e potência total de 5 segundos para 2 segundos;
  • Revisão dos softwares do FMC e do FCC.
O pacote SFP tornou-se disponível como opcional para todos os Boeing 737-800 (Boeing 737-800 SFP) e é equipamento padrão em todos os Boeing 737-900ER. Algumas das modificações também podem ser aplicadas aos modelos 600 e 700. 

O primeiro SFP voou pela primeira vez em 24 de janeiro de 2006 e foi operado pela Boeing em testes de certificação até a entrega da aeronave para a Gol, em 28 de julho de 2006. 
Atualmente, a aeronave opera na Gol com a matrícula PR-GTA. Mais de 250 aeronaves modificadas foram encomendadas, não apenas pela Gol, mas também por outras empresas como a All Nippon Airways, Japan Airlines, GECAS, Alaska Airlines e muitas outras.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

"No momento em que o mecânico te assegura que o avião não tem problemas, você acredita e está colocando sua vida nas mãos dele" (Marcos Pontes)

Florianópolis, 18.8.2010 – Ex-piloto de caças, o astronauta brasileiro Marcos Pontes sempre teve que confiar na manutenção dos equipamentos nos quais voou. “No momento em que o mecânico te assegura que o avião não tem problemas, você acredita e está colocando sua vida nas mãos dele”. Os mecânicos de aviação precisam inspirar especialmente confiança para a tripulação e passageiros. Mas existem outras competências tão importantes que devem ser contempladas nos cursos que formam esses profissionais. É por isso que o ex-aluno do SENAI e hoje diretor técnico do Instituto Nacional para o Desenvolvimento Espacial e Aeronáutico resolveu dar um rasante em suas origens e está em Florianópolis discutindo o perfil dos profissionais de mecânica de aviação.
O debate ocorre no comitê técnico setorial que o SENAI está promovendo até quinta-feira, no Hotel Mercure, no Bairro Itacorubi, em Florianópolis, com a participação de companhias aéreas, Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), entidades de classe e outras instituições de ensino. “O mecânico de aviação é um profissional extremamente importante, que faz falta e vai fazer mais falta ainda no Brasil já que o mercado está crescendo bastante”, afirma Pontes.
A engenheira e mecânica de aviação Giovanna Simões, responsável pela área de manutenção da Tam, observa que a iniciativa do SENAI de criar o primeiro curso de mecânica de aviação e, agora, de promover o Comitê Técnico Setorial pode ajudar a sanar uma deficiência que o país tem. “Temos cursos muito generalistas ou cursos isolados que não dão a carga necessária para atuar na aviação”. Segundo ela, o grande benefício vem da proposta de formar, em qualquer lugar do Brasil, profissionais de maneira padronizada. A participação das empresas tem exatamente o propósito de ouvir as necessidades do mercado.
O empresário catarinense e diretor da FIESC César Olsen, de Palhoça, foi o idealizador do primeiro curso de mecânica de aviação do SENAI no Brasil, defende o modelo adotado em Santa Catarina, que aproveita as competências que estão na reserva da Força Aérea. “São profissionais ávidos para repassar os conhecimentos que têm”, afirma.
O programa de capacitação de mecânicos de aviação do SENAI foi criado em meados de 2009, em São José, na Grande Florianópolis, e forma profissionais em três cursos técnicos – aviônicos (que cuida da parte eletrônica), célula (que cuida da fuselagem) e motopropulsão (especializado em motores aeronáuticos). O curso tem duração de dois anos. O primeiro ano é comum aos três cursos e, no segundo, os alunos se especializam num das áreas. Os alunos podem, se quiserem, obter as três formações num total de quatro anos de estudos.

Fonte: Assessoria de Imprensa
Sistema FIESC

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

EVENTO DISCUTIRÁ O PERFIL DO MECÂNICO DE AVIAÇÃO

Florianópolis, 16.8.2010 - O astronauta brasileiro Marcos Pontes será um dos participantes do Comitê Técnico Setorial que o SENAI de Santa Catarina organiza para a definição do perfil do mecânico de aviação desejado pelo mercado de trabalho. O evento será realizado de terça a quinta-feira (17 a 19), das 8h30min às 17 horas, no Hotel Mercure Florianópolis Convention (no bairro Itacorubi). Estarão presentes também representantes da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), das companhias aéreas Gol, TAM, Trip, TAP, Avianca e Líder, da fabricante de helicópteros Edra, do Sindicato dos Aeronautas e da Escola de Especialistas em Aeronáutica.
Marcos Pontes conheceu curso de mecânica de aviação do SENAI/SC
 durante Olimpíada do Conhecimento, em março, no RJ
Os comitês técnicos setoriais foram criados pelo SENAI para alinhar as competências geradas em seus cursos ao perfil dos profissionais desejados no mundo do trabalho. Após as discussões com as empresas, entidades de classe e outras instituições de ensino, o SENAI faz o desenho curricular, que atenderá as necessidades levantadas pelos comitês. O perfil do mecânico de aviação a ser estabelecido nos próximos dias em Florianópolis valerá para os cursos da área do SENAI na Grande Florianópolis (atualmente os únicos da instituição no país) e outros que devem ser criados, tendo em vista que alguns estados já manifestaram interesse de criar os cursos. A formação de mecânico de aviação do SENAI de Santa Catarina é realizada em três cursos técnicos - de aviônicos (que cuida da parte eletrônica), célula (a manutenção da estrutura dos aviões, fuselagem, células, ar, pressurização, etc.).
Em 2010, em todo o país, o SENAI está definindo cerca de 20 itinerários de educação profissional - que compreende a identificação do perfil e o desenho curricular. O SENAI de Santa Catarina coordena três itinerários - as áreas de informática, telecomunicações e mecânica de aviação. Dos 15 cursos que serão debatidos no Estado, seis já tiveram a reunião com as empresas.
O modelo gera grande interesse da ANAC, que estabelece um currículo mínimo para homologar os cursos. "Com certeza o SENAI vai avançar em relação ao currículo mínimo", afirma o especialista em regulação de aviação civil, Clécios Vinícius Batista e Silva, um dos representantes da ANAC no comitê. "É a primeira vez que temos cursos de mecânica de aviação oferecidos por uma instituição de ensino de âmbito nacional; e ela busca estabelecer uma base de conhecimento e de currículo para todos os cursos que possa oferecer no país", salienta.
Fonte: Portal FIESC.net

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Prazo médio entre vistoria e certificação de aeronaves cai de 68 para 8 dias

Usuário já pode consultar na Internet as vistorias agendadas e em andamento
Brasília, 12 de agosto de 2010 – Em apenas nove meses, a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) reduziu em 88% o tempo médio entre a data da vistoria técnica de aeronave proposta pelo proprietário ou operador e a emissão do Certificado de Aeronavegabilidade, documento obrigatório para que um avião ou helicóptero seja autorizado a voar. Em outubro de 2009, o prazo médio entre a data proposta para a vistoria e a certificação superava dois meses de espera: eram 68 dias, caindo para apenas 8 dias em julho de 2010. Com isso, proprietários e operadores de aeronaves em todo o Brasil ganham agilidade para seus negócios.
As mudanças feitas pela ANAC visam reduzir a burocracia, padronizar o atendimento em todo o País e ampliar a transparência sobre os processos. A partir de hoje, já é possível consultar pela Internet as vistorias agendadas pela Agência, no endereço: http://www.anac.gov.br/aeronaves/vistoria.asp. Nos próximos meses, os usuários poderão também agendar as vistorias pelo site da ANAC. Atualmente, os proprietários e operadores solicitam a vistoria técnica em qualquer Unidade Regional da ANAC.
Na página da ANAC na Internet também estão disponíveis informações sobre as vistorias, com os documentos e demais requisitos necessários, tanto para aeronaves novas quanto usadas. Após concluída essa etapa, se todos os requisitos da legislação foram cumpridos, é emitido o Certificado de Aeronavegabilidade que permite que a aeronave possa operar com segurança.
O Brasil possui cerca de 12,5 mil aeronaves, sendo 1,3 mil helicópteros. Nos últimos 10 anos, a frota brasileira cresceu 21,7%.








Fonte: ANAC

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Infraero lança edital para atualização do sistema de radiocomunicação

A Infraero lançou o edital de licitação para contratação de empresa para fornecimento de solução para implantação de sistema de radiocomunicação digital nos aeroportos localizados nas cidades-sede dos jogos da Copa do Mundo de 2014 e demais aeroportos que compõem a infraestrutura de apoio a esse evento. Serão contemplados 18 aeroportos no total. A Infraero vai investir cerca de R$ 88,6 milhões nessa solução.

Atualmente os aeroportos da Rede Infraero possuem sistemas de radiocomunicação compostos de tecnologias analógicas. Com a digitalização do sistema, a empresa e seus aeroportos poderão contar com uma infraestrutura adequada para atender à demanda que surgirá com a Copa do Mundo assegurando a continuidade dos sistemas de segurança, manutenção e de operações. “Com a implantação do sistema digital, será possível viabilizar uma comunicação direta, via rede corporativa da Infraero, entre os aeroportos”, destacou o presidente da Infraero, Murilo Marques Barboza.

Os aeroportos contemplados: Brasília (DF); Campinas, Campo de Marte, Congonhas e Guarulhos (SP); Confins e Pampulha (MG); Cuiabá (MT); Curitiba (PR); Fortaleza (CE); Galeão, Jacarepaguá e Santos Dumont (RJ); Manaus (AM); Natal (RN); Porto Alegre (RS); Recife (PE); e Salvador (BA). O cronograma de instalação da solução tem início previsto para 2011 e conclusão, em 2014.

Com o sistema digital, serão disponibilizados em cada aeroporto serviços como envios de mensagens (SMS), chamadas telefônicas externas e tráfego de dados e voz simultâneos. O uso dos canais de frequência é estabelecido pela Resolução nº 446, de 17 de outubro de 2006, da Anatel, que disponibiliza um número máximo de 40 canais para uso nos aeroportos. Com a nova solução, será possível otimizar o uso do sistema, possibilitando efetuar mais chamadas simultâneas para um mesmo canal.

Fonte: Jornal de Turismo via Blog do Mauro Machado

FALTA DE ILS É O PRINCIPAL PROBLEMA!!!


A vinda de mais companhias aéreas para Joinville – a Azul Linhas Aéreas deve começar as operações em dois meses na cidade – não é o fator mais preocupante para o diretor de mar- keting e vendas da Trip Linhas Aéreas, Evaristo Mascarenhas de Paula. Ele afirma que o principal desafio para a empresa na mais populosa cidade catarinense é a falta do ILS, sistema que possibilita pousos em condições de mau tempo.

“O cancelamento de voos no Lauro Carneiro de Loyola por conta das condições climáticas é comum e isso traz transtornos operacionais para as companhias”, diz o executivo.

A compra dos aparelhos já foi aprovada pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim, em maio deste ano, mas a Aeronáutica ainda não confirmou a compra do sistema em seu orçamento.

Fonte: A Notícia via Blog do Mauro Machado

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

LAGUNA, NOVATA NA AVIAÇÃO

Pouca gente pode dizer hoje que conhece a Laguna Linhas Aéreas. A empresa já existe, mas ainda não voa. Quando voar, de avião Fokker, serão 96 os destinos, segundo o prospecto de negócios da companhia. O número não só é expressivo como, se o projeto se concretizar, a Laguna, novata criada por um empresário desconhecido no setor, já nascerá como a companhia aérea com o maior número de destinos no mercado brasileiro. A Trip, atual líder nesse quesito, voa para 78 municípios.

A Laguna vai ingressar neste mês com o pedido para a obtenção do Certificado de Homologação de Empresa Aérea (Cheta). O documento, concedido pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), representa um dos últimos passos para a criação de uma companhia área de transporte regular de passageiros. Em abril, a empresa já obteve a autorização para funcionar juridicamente como uma companhia aérea, atestado recebido com base na avaliação da viabilidade econômica do seu plano de negócios.

À frente do projeto está Daniel de Souza, um ex-professor de Física da rede estadual de Lorena, cidade do interior paulista. A criação da Laguna exigirá um investimento inicial estimado em R$ 70 milhões, valor que não inclui a aquisição das aeronaves, segundo calcula Souza. Com um escritório como sede operacional em São José dos Campos, a Laguna planeja atuar na aviação regional. Sua meta é voar com 48 aviões desde o início da sua operação, previsto para dezembro deste ano.

Poucos detalhes

O empresário revela poucos detalhes de seu projeto. Ele afirma que a empresa está "com negociações avançadas" para a captação de verbas com instituições financeiras brasileiras, mas os nomes das fontes de recursos não são apresentados. Ele ressalta que não procura novos sócios, mas apenas instituições dispostas a financiar o projeto de fazer a empresa decolar.

Para entrar no mercado em grande escala, a Laguna optou por uma frota de segunda mão, formada por aviões Fokker 100 e Fokker 50, oriundos de companhias internacionais e com capacidade para transportar entre 50 e 100 passageiros. Se a empresa efetivamente estrear com 48 aeronaves, já entrará no mercado com a terceira maior frota do país, atrás apenas das líderes TAM e Gol, ambas com mais de cem aviões. A previsão de Souza é que a primeira aeronave da Laguna chegue ao Brasil em setembro.

A escolha do Fokker é criticada por especialistas do setor. "Não há restrições por parte da Anac, mas está na hora de criar impedimentos para aviões que pararam de ser fabricados continuarem voando", diz um consultor da indústria aeronáutica consultado pelo iG. Graziela Baggio, presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas, também faz críticas à decisão. "Não vejo muito pilotos no mercado para essa aeronave", afirmou.

Aviões disponíveis

O preço menor em relação a outros modelos foi um dos motivos que favoreceram a escolha do Fokker para a composição da frota da Laguna. “No final do leasing eu pagaria mais do que vou gastar para comprar as aeronaves”, afirma o empresário Daniel de Souza. Outra vantagem das aeronaves da falida fabricante holandesa foi a disponibilidade de aviões no mercado, segundo ele. Se a empresa seguisse a decisão mais usual entre as companhias aéreas, que é de encomendar modelos novos, teria que entrar em uma fila para obter a aeronave. O resultado seria uma espera de cerca de dois anos para receber os primeiros modelos, que chegariam aos poucos, e não de uma só vez.

A estratégia da companhia também é vista com ressalvas pelos especialistas em aviação ouvidos pelo iG. "Avião barato gera um custo menor para a criação da empresa, mas o importante é o custo operacional menor", disse um executivo de uma das principais companhias aéreas do País. Ressalte-se que, entre os especialistas, a qualidade do Fokker é bem avaliada. Mas as críticas concentram-se na idade da frota e na falência do fabricante.

Reticências

Por se tratar de uma empresa novata, criada por um estreante no mercado, muita gente se diz reticente com a novidade - o iG ouviu nove especialistas do setor. "Nada contrário à criação de novas companhias, mas é estranho que uma empresa nasça para voar para cidades que não têm aeroporto", afirmou o executivo que faz parte de uma grande companhia aérea do País.

O proprietário da Laguna, contudo, é irredutível na estratégia. Ele reforça também a ideia de que a operação em grande escala garantirá custos reduzidos e possibilidade de oferta de preços competitivos. “Se eu começar na aviação regional atendendo quatro cidades, com dois aviões serei mais um que entra no mercado com preço alto”, afirma Souza, o novato do ar.

Fonte: IG via Blog 12 horas

"GERENCIAMENTO PRIVADO DE AEROPORTOS: FATORES POSITIVOS E NEGATIVOS NO CASO BRASILEIRO"

O Instituto Brasileiro de Estudos Estratégicos e de Políticas Públicas em Transporte Aéreo divulga o texto para reflexão “Gerenciamento Privado de Aeroportos: Fatores Positivos e Negativos no Caso Brasileiro”.

O tema envolvendo a concessão da administração e operação de aeroportos de grande porte, no qual se insere também a autorização para a construção, operação e administração destes por entes privados, tem sido um dos mais debatidos nos últimos 10 anos quando a pauta é o sistema de aviação civil brasileiro.

Dada a dimensão continental do país e a heterogeneidade das suas regiões, uma “solução única” para garantir um fluxo contínuo de investimentos, maior eficiência, mais flexibilidade administrativa, uso intensivo de novas tecnologias e muito mais atenção aos negócios das áreas de influência para os principais aeroportos do país é algo quase impossível de ter sucesso. De fato, a “solução única” encerra um vasto leque de limitações e, pior, não garante o atingimento dos tão necessários itens supra listados. E este é um caminho no qual a sociedade e a economia do país não podem ficar à mercê. Isso posto, a “solução” passa – sem dúvida – pela busca da concorrência direta entre os grandes aeroportos. E isto apenas poderá ser atingido tendo‐se tanto entes públicos (quer federais, estaduais ou municipais) como entes privados na gestão e operação destes aeroportos. Com isto, a “solução” passa por alguns modelos de administração e não por um único modelo. Desta sorte, a permanecer a atual gestão e operação dos principais aeroportos brasileiros sob um único ente público, as tão benéficas concorrência direta e busca incessante pela eficiência jamais existirão. Da mesma forma, se o único gestor fosse privado, o mal seria exatamente o mesmo.

Assim, o texto aborda a necessidade de se buscar os melhores retornos para a sociedade e a economia do país através da descentralização e da concorrência direta entre os atuais e os novos administradores. E para que isto ocorra, há a necessidade de que alguns dos grandes aeroportos brasileiros (e outros ainda a serem construídos) passem para a gestão privada.

A exemplo de documentos e textos anteriormente elaborados e/ou divulgados pelo Instituto Brasileiro de Estudos Estratégicos e de Políticas Públicas em Transporte Aéreo, o conteúdo deste artigo reflete as opiniões, visões, análises, as experiências e os conhecimentos dos autores, não sendo, desta forma, a posição oficial do Instituto nem das demais entidades as quais os autores mantêm vínculo ou qualquer espécie de afiliação.

Para baixar o arquivo acesse:

Fonte: Instituto CEPTA via Blog Direto da Pista