sexta-feira, 23 de abril de 2010

MSG - Maintenance Steering Group (MSG-1, MSG-2, MSG-3) - A evolução dos programas de manutenção



Em 1967, com o projeto incial do Boeing 747, um grupo formado por inspetores da FAA, por membros da indústria aeronáutica e operadores, juntaram-se para buscar alternativas de melhoria nos padrões de segurança, confiabilidade e redução dos custos de manutenção.
Dessa forma, surgiu o MSG-1.
Bom, o que realmente é esse tal de MSG?
É uma coordenação de todas as áreas que envolvem o projeto de uma aeronave em prol da segurança de sua operação. Desde a criação, a construção e a operação de uma aeronave, cada item desse sendo avaliado e dirigido em relação a extrema segurança do seu funcionamento, classificando, organizando e determinando o programa de manutenção ideal e mais eficiente para o equipamento.
O MSG dividiu a manutenção da aeronave em tarefas aplicadas a componentes e airframe.
MSG-2
Já no início dos anos 70, surge o MSG-2, um modelo adaptado do MSG-1, só que menos específico e mais voltado para outras aeronaves.
A este programa também foram feitas algumas alterações que permitiram ao programa ser utilizado também na Europa, dando assim origem ao EMSG – European Maintenance Steering Group.
O MSG-2 manteve a distinção entre o programa de manutenção das aeronaves e dos componentes, destacando a separação por ATA (cf Air Transport Association of America).
MSG-3
Já o MSG-3 é uma evolução do MSG-2 e um dos mais atuais programas de manutenção. Mesmo com a taxa de acidentes em declínio com o advento do MSG-2, a indústria percebeu que seria possível manter a segurança operacional em altos índices e realizar um programa de manutenção de menor custo. Surge assim, em 1980, o MSG-3.
Iniciado com a introdução das aeronaves Boeing 757/767, a análise do MSG 3, além das tarefas de segurança, incluiu tarefas de impacto econômico.
Com essa filosofia do MSG-3 os famosos checks A, B, C e D podem ser dispensados.
Quais as principais vantagens?
1° maior disponibilidade das aeronaves
2° diminuição das grandes paradas para manutenção
3° maior contato e monitoramento da aeronave

Não custa lembrar que, seja qual for o programa de manutenção adotado pela operadora do equipamento, deverá obter a aprovação da autoridade aeronáutica.

 *** Bom, resolvi dar uma noção sobre os programas de manutenção existentes. A complexidade é muito maior, mas acho que deu para diferenciar e entender a evolução dos programa.
Fonte: curso de familiarização das aeronaves da Gol Linhas Aéreas ministrado no SENAI/SC.

2 comentários:

Andrea disse...
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