A "prevenção e o controle de corrosão" em estruturas de aeronaves sempre foi a grande responsável pela maioria das horas de manutenção, incorrendo em altos custos para as empresas áreas. Fora o lado financeiro, há o lado técnico, onde as falhas podem aparecer em regiões de difícil acesso para serem inspecionadas, sendo necessário muitas vezes, o desmonte do avião para a procura de pontos de corrosão.
Em 1979, membros da IATA (Associação Internacional de Transporte Aéreo) fizeram um estudo preliminar dos custos gerados pela manutenção e prevenção da corrosão em aeronaves. Basicamente o custo direto por hora de voo ficou entre USD$ 5 e USD$ 12, e o percentual em relação ao custo direto de manutenção representou um total de 6% a 8%; sendo que o custo total anual ficou próximo a USD$ 100.000.000,00.

Figura 1 – Boeing 737-200, da Aloha Airlines, já no solo graças à bem-sucedida aterrissagem da aeronave após a explosiva descompressão que arrancou sua fuselagem superior em pleno voo.
Os programas foram então desenvolvidos e junto com a sua implementação um intenso programa de treinamento foi utilizado para que a nova cultura fosse assimilada. Uma grande interação cliente/fabricante foi estimulada para que os resultados de inspeções pudessem ser convertidos em ações preventivas/corretivas e a corrosão se estabilizasse a níveis mínimos aceitáveis.
Portanto, a corrosão é algo que nem sempre foi levado a sério, mas hoje o é, e para mantermos tal seriedade, devemos sempre estar atentos para novas técnicas de controle para prevenirmos incidentes e prolongarmos a vida útil dos materiais utilizados na aviação.
Portanto, a corrosão é algo que nem sempre foi levado a sério, mas hoje o é, e para mantermos tal seriedade, devemos sempre estar atentos para novas técnicas de controle para prevenirmos incidentes e prolongarmos a vida útil dos materiais utilizados na aviação.
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