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quinta-feira, 11 de novembro de 2010

CONHEÇA A ÚNICA MULHER COMANDANTE DE AVIÃO DE SANTA CATARINA

No Brasil, são 4.703 homens pilotos de linhas aéreas e apenas 18 mulheres

Num ambiente em que os homens são quase absolutos, uma mulher catarinense se sobressai. Elisa Rossi é a única mulher comandante de avião, em Santa Catarina. Para se ter uma ideia do feito que é sua condição, são 4.703 homens pilotos de linhas aéreas no Brasil e apenas 18 mulheres, ou seja, 0,3% do total.
A gravata e o sapato são masculinos. E é só! Sombra, rímel, blush, batom, unhas bem feitas... Tudo denuncia que o comando da aeronave está com uma mulher. Elisa Rossi pilota aviões há 20 anos. Há três é comandante da Gol, única mulher entre os aproximadamente 1,5 mil comandantes da empresa.
— Ainda é um ambiente masculino, mas já foi pior. É uma profissão técnica, que exige gerenciamento. Não requer força física. Mulheres podem ser excelentes no comando do avião — afirma Elisa. (clique em MAIS INFORMAÇÕES  para continuar lendo a matéria)

sábado, 8 de maio de 2010

Mulheres na aviação - Larguei o piano para ser mecânica de aeronaves

Quando eu tinha 6 anos meu pai me deu um pianinho de madeira. Quando escutava uma música, eu corria pra tirar de ouvido. Não deu outra: minhas aptidões se voltaram totalmente para a música.
Na infância e adolescência eu ralei muito no piano e, aos 16 anos, comecei a dar oficinas de teclado em congressos de música. Aos 18, tinha meus alunos. Aos 20, registrei as primeiras músicas na Biblioteca Nacional.
Todo mundo dizia que eu seria uma grande pianista. Eu não tive dúvidas quando deixei 3 mil candidatos pra trás e entrei na Escola de Música de Brasília.
Só parei pra pensar se era aquilo que eu queria quando sofri um acidente e fiquei sem andar por dois meses. Percebi que só estava seguindo planos que os outros haviam feito para mim. Decidi buscar a minha felicidade.
Voltei para Vitória, no Espírito Santo, onde morei na adolescência, e prestei vestibular para ciências da computação. Depois me mudei para Curitiba, no Paraná. Lá fiz uma turnê musical durante um ano e voltei para Brasília para prestar concurso público. Nesses quatro anos, conheci o Fábio, namoramos, noivamos e nos casamos no ano passado.
Um dia, conversando com um casal de amigos, Pedro e Célia, me deu um estalo! O Pedro é piloto da reserva da Força Aérea Brasileira e me interessei sobre o assunto. Quando cheguei em casa, fiz uma pesquisa na internet.
De cara, gostei da carreira de mecânico de aeronaves. Dias depois, fui com o Pedro a uma oficina. Durante a visita, senti pela primeira vez que havia encontrado o que eu queria fazer pelo resto da vida.
Encontrei a felicidade nos aviões
Meu marido comprou a idéia e eu entrei no curso que faço hoje. Apesar de ser a única mulher de uma sala de 20 homens, meus colegas me respeitam. Até fui eleita vice-representante da turma!
Tenho orgulho da profissão que escolhi e quero fazer parte do batalhão anônimo que trabalha duro para que o vôo não termine antes de chegar ao destino. Piano agora, só por diversão, para aliviar a tensão de um longo dia de trabalho na oficina.

Fonte: CEMAH

quarta-feira, 17 de março de 2010

Mulheres se destacam na equipe de manutenção da TAM.

ELAS NÃO TÊM MEDO DE COLOCAR A MÃO NA GRAXA.


Lênia Froes, 34 anos, é uma mulher vaidosa, cuida dos cabelos em salão especializado aos sábados e tem como diversão praticar dança do ventre.








Ana Fernandes do Nascimento, 25, também vaidosa, pinta os olhos para ir trabalhar. No fim de semana é goleira de um time de hóquei.

Sílvia Aparecida Lopes, 36, como a maioria das mulheres casadas e que passam o dia no trabalho, usa salto baixo para não machucar os pés quando corre para buscar o filho na escola antes de ir para casa cuidar da da família.

As três passam o dia juntas com uma responsabilidade de dar medo a muito marmanjo. Lênia é eletricista e Ana e Sílvia mexem com motores. Poderiam ser mecânicas comuns, se não fossem especializadas em jatos.

As três fazem parte do quadro de funcionários da oficina da TAM Aviação Executiva no aeroporto de Jundiaí. Cuidam do patrimônio (e da segurança lá em cima) de gente responsável por boa parte do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro. “Quando um piloto questiona se foi uma mulher que mexeu no avião dele, finjo que não ouço”, diz Lênia.

Das três (aliás, outras duas mulheres fazem parte do time de mecânicos da TAM em Jundiaí), somente Ana não tem a aviação enrraizada na família. Lênia é filha de um ex-mecânico da Força Aérea norte-americana e Sílvia, irmã de um oficial da FAB (Força Aérea Brasileira).

Ana, a pioneira da família, se interessou pela profissão ao terminar o ensino médio e iria se matricular em um cursinho pré-vestibular para tentar entrar em alguma faculdade de engenharia aeronáutica.

“Mudei de ideia quando vi um anúncio de jornal sobre curso técnico em mecânica de aviões”, afirma.

As três são capazes de montar e desmontar um avião inteiro. Lênia e Ana atualmente estudam para aprender a pilotar.
“Isso será importante para entendermos qual a reclamação do piloto lá em cima”, afirma Lênia.

Secretária pediu para ir à oficina
Sílvia Aparecida Lopes trocou o cargo de secretária executiva da diretoria de uma empresa especializada na manutenção de helicópteros pela oficina da companhia. Hoje, ao invés de saia ou terninho, calça os mesmos sapatos de segurança dos demais mecânicos homens e faz questão de afirmar que nunca deixará sua vaidade feminina de lado por isto.

“Numa transferência na empresa, fiquei mais próxima da oficina, peguei gosto e fui estudar”, explica.

Sílvia está há pouco mais de três meses na TAM. Começa a se familiarizar com jatos executivos, mas para quem até recentemente trabalhava com a complexidade de um helicóptero, já ganhou respeito do restante da equipe.


Mulheres são mais detalhistas
O gerente de manutenção da TAM em Jundiaí, Gílson Burman, acha que a presença de mulheres na oficina fortalece o trabalho da equipe.

“Elas são mais detalhistas, cuidadosas”, afirma. “Mas ainda são poucas, menos de 5% do quadro de mecânicos. Poderia ser mais”, diz.

E são detalhistas mesmo. Lênia decorou sua caixa de ferramentas com pequenos adesivos da personagem Hello Kitty – não dá para confundir seu material com o dos grandalhões da oficina.

Lênia cuida de toda a parte elétrica dos jatos. É responsável, por exemplo, pelo sistema que avisa o piloto sobre a presença de montanhas à frente. E garante nunca ter desistido ao encontrar um parafuso apertado. “É questão de jeito, não força.”

Ana, no dia da entrevista (depois após a derrota do Corinthians para o Santos), evitava falar de um de seus assuntos preferidos com os mecânicos da empresa. “Meu time perdeu.” E lá foi ela voltar para uma de suas turbinas.

Fonte: lido no Blog 12 horas (Agência Bom dia, por Fábio Pescarini)


*** Aqui posto uma foto da aluna Karyna, da turma de Aviônicos do Senai São José/SC. Uma das representantes femininas no curso de mecânico de aeronaves.











segunda-feira, 8 de março de 2010

Mulheres "graxeiras"!!!!!!!!! Qual o problema???

Nenhum.......


Pode ocorrer algum pré-conceito por parte de alguns marmanjos, mas nunca li nem ouvi casos de preconceito (no sentido pejorativo) contra mulheres na aviação, seja na manutenção ou pilotando aviões.


Na aviação comercial (linha ou hangar), existem duas áreas de atuação na manutenção: Interna/Interiores/Entretenimento (IFE) e Linha (Ramp & Transit) ou Hangar (Heavy). Normalmente há mais mulheres trabalhando na manutenção de IFE e Interna do que na linha/hangar por melhor adaptação ao tipo de trabalho. Mas também há mecânicas de linha que para os trabalhos braçais se utilizam de equipamentos que auxiliam na remoção de equipamentos muito pesados. ("Palavras do meu amigo Lito")


Resumindo, não há qualquer problema na carreira que possa levar alguma empresa a dar preferência para mecânicos homens. As mulheres são e estão capacitadas para qualquer tarefa na aviação. E além do mais, elas trazem um "ar" muito mais agradável ao ambiente.


*** Veja o vídeo abaixo.