segunda-feira, 7 de junho de 2010

FAA determina inspeção estrutural em mais de mil jatos da Embraer.

E-jet - foto Embraer

Testes feitos na Embraer revelaram rachaduras na fuselagem


A Autoridade Federal de Aviação dos EUA (FAA) determinou que sejam feitas inspeções detalhadas em mais de mil aviões produzidos pela Embraer, depois de testes estruturais feitos pela empresa brasileira terem revelado rachaduras na fuselagem que poderiam ameaçar a segurança dos voos, informa o Wall Street Journal.
Em três diretrizes de segurança divulgadas nesta terça-feira, a FAA determinou que as empresas aéreas regionais norte-americanas que usam jatos Embraer dos modelos 135, 145, 170 e 190 tomem precauções especiais para assegurar a integridade estrutural das aeronaves. Essas diretrizes se seguem a orientações dadas anteriormente pelas autoridades brasileiras e por propostas anteriores feitas pela própria FAA.
Um porta-voz da FAA disse ontem que a Embraer e outros fabricantes de aviões fazem testes rotineiros e contínuos de fadiga de material, anos depois de as aeronaves entrarem em serviço, e que as últimas diretrizes refletem o que foi verificado nesses testes.
Testes no solo que simulam os estresses sofridos pelos aviões em decolagens, aterrissagens e outras manobras indicaram que em cercas circunstâncias podem acontecer danos em pontos específicos das aeronaves. Um porta-voz da FAA ressalvou, porém, que os testes são elaborados de modo que um avião em serviço sempre tem um número menor de decolagens e pousos menor do que o número máximo realizado nas simulações em solo. Tais testes são usados “para identificar mudanças necessárias para manter segurança operacional contínua”, acrescentou.
A FAA determinou inspeções mais frequentes nas partes das peças estruturais e da camada de alumínio localizadas perto dos parabrisas das cabines dos modelos 135 e 145. No caso dos modelos 170 e 190, mais novos, as inspeções vão focalizar outras áreas das aeronaves.
Segundo as diretrizes, “rachaduras causadas por fadiga e não detectadas nas áreas afetadas poderiam afetar adversamente a integridade estrutural desses aviões”.
*** Obs: essa prática é comum por parte da FAA. Ela adota tais procedimentos de segurança para com todas as empresas em busca de uma segurança maior ainda. *** Mas vale o registro.
FONTE/FOTO: Estadao.com/Embraer (lido no blog Pousada da Cmra Daniele Carreiro)

Um comentário:

Anônimo disse...

k5p38r9t99 h1l53h3h51 v8u49p9i95 w4q36l4i01 c2z52r3c19 q8p54y9x91