Florianópolis, 16.8.2010 - O astronauta brasileiro Marcos Pontes será um dos participantes do Comitê Técnico Setorial que o SENAI de Santa Catarina organiza para a definição do perfil do mecânico de aviação desejado pelo mercado de trabalho. O evento será realizado de terça a quinta-feira (17 a 19), das 8h30min às 17 horas, no Hotel Mercure Florianópolis Convention (no bairro Itacorubi). Estarão presentes também representantes da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), das companhias aéreas Gol, TAM, Trip, TAP, Avianca e Líder, da fabricante de helicópteros Edra, do Sindicato dos Aeronautas e da Escola de Especialistas em Aeronáutica.
Marcos Pontes conheceu curso de mecânica de aviação do SENAI/SC
durante Olimpíada do Conhecimento, em março, no RJ
Os comitês técnicos setoriais foram criados pelo SENAI para alinhar as competências geradas em seus cursos ao perfil dos profissionais desejados no mundo do trabalho. Após as discussões com as empresas, entidades de classe e outras instituições de ensino, o SENAI faz o desenho curricular, que atenderá as necessidades levantadas pelos comitês. O perfil do mecânico de aviação a ser estabelecido nos próximos dias em Florianópolis valerá para os cursos da área do SENAI na Grande Florianópolis (atualmente os únicos da instituição no país) e outros que devem ser criados, tendo em vista que alguns estados já manifestaram interesse de criar os cursos. A formação de mecânico de aviação do SENAI de Santa Catarina é realizada em três cursos técnicos - de aviônicos (que cuida da parte eletrônica), célula (a manutenção da estrutura dos aviões, fuselagem, células, ar, pressurização, etc.).
Em 2010, em todo o país, o SENAI está definindo cerca de 20 itinerários de educação profissional - que compreende a identificação do perfil e o desenho curricular. O SENAI de Santa Catarina coordena três itinerários - as áreas de informática, telecomunicações e mecânica de aviação. Dos 15 cursos que serão debatidos no Estado, seis já tiveram a reunião com as empresas.
O modelo gera grande interesse da ANAC, que estabelece um currículo mínimo para homologar os cursos. "Com certeza o SENAI vai avançar em relação ao currículo mínimo", afirma o especialista em regulação de aviação civil, Clécios Vinícius Batista e Silva, um dos representantes da ANAC no comitê. "É a primeira vez que temos cursos de mecânica de aviação oferecidos por uma instituição de ensino de âmbito nacional; e ela busca estabelecer uma base de conhecimento e de currículo para todos os cursos que possa oferecer no país", salienta.
Fonte: Portal FIESC.net
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