ELAS NÃO TÊM MEDO DE COLOCAR A MÃO NA GRAXA.
Lênia Froes, 34 anos, é uma mulher vaidosa, cuida dos cabelos em salão especializado aos sábados e tem como diversão praticar dança do ventre.
Ana Fernandes do Nascimento, 25, também vaidosa, pinta os olhos para ir trabalhar. No fim de semana é goleira de um time de hóquei.
Sílvia Aparecida Lopes, 36, como a maioria das mulheres casadas e que passam o dia no trabalho, usa salto baixo para não machucar os pés quando corre para buscar o filho na escola antes de ir para casa cuidar da da família.
As três passam o dia juntas com uma responsabilidade de dar medo a muito marmanjo. Lênia é eletricista e Ana e Sílvia mexem com motores. Poderiam ser mecânicas comuns, se não fossem especializadas em jatos.
As três fazem parte do quadro de funcionários da oficina da TAM Aviação Executiva no aeroporto de Jundiaí. Cuidam do patrimônio (e da segurança lá em cima) de gente responsável por boa parte do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro. “Quando um piloto questiona se foi uma mulher que mexeu no avião dele, finjo que não ouço”, diz Lênia.
Das três (aliás, outras duas mulheres fazem parte do time de mecânicos da TAM em Jundiaí), somente Ana não tem a aviação enrraizada na família. Lênia é filha de um ex-mecânico da Força Aérea norte-americana e Sílvia, irmã de um oficial da FAB (Força Aérea Brasileira).
Ana, a pioneira da família, se interessou pela profissão ao terminar o ensino médio e iria se matricular em um cursinho pré-vestibular para tentar entrar em alguma faculdade de engenharia aeronáutica.
“Mudei de ideia quando vi um anúncio de jornal sobre curso técnico em mecânica de aviões”, afirma.
As três são capazes de montar e desmontar um avião inteiro. Lênia e Ana atualmente estudam para aprender a pilotar.
“Isso será importante para entendermos qual a reclamação do piloto lá em cima”, afirma Lênia.
Secretária pediu para ir à oficina
Sílvia Aparecida Lopes trocou o cargo de secretária executiva da diretoria de uma empresa especializada na manutenção de helicópteros pela oficina da companhia. Hoje, ao invés de saia ou terninho, calça os mesmos sapatos de segurança dos demais mecânicos homens e faz questão de afirmar que nunca deixará sua vaidade feminina de lado por isto.
“Numa transferência na empresa, fiquei mais próxima da oficina, peguei gosto e fui estudar”, explica.
Sílvia está há pouco mais de três meses na TAM. Começa a se familiarizar com jatos executivos, mas para quem até recentemente trabalhava com a complexidade de um helicóptero, já ganhou respeito do restante da equipe.
Mulheres são mais detalhistas
O gerente de manutenção da TAM em Jundiaí, Gílson Burman, acha que a presença de mulheres na oficina fortalece o trabalho da equipe.
“Elas são mais detalhistas, cuidadosas”, afirma. “Mas ainda são poucas, menos de 5% do quadro de mecânicos. Poderia ser mais”, diz.
E são detalhistas mesmo. Lênia decorou sua caixa de ferramentas com pequenos adesivos da personagem Hello Kitty – não dá para confundir seu material com o dos grandalhões da oficina.
Lênia cuida de toda a parte elétrica dos jatos. É responsável, por exemplo, pelo sistema que avisa o piloto sobre a presença de montanhas à frente. E garante nunca ter desistido ao encontrar um parafuso apertado. “É questão de jeito, não força.”
Ana, no dia da entrevista (depois após a derrota do Corinthians para o Santos), evitava falar de um de seus assuntos preferidos com os mecânicos da empresa. “Meu time perdeu.” E lá foi ela voltar para uma de suas turbinas.
Fonte: lido no Blog 12 horas (Agência Bom dia, por Fábio Pescarini)
*** Aqui posto uma foto da aluna Karyna, da turma de Aviônicos do Senai São José/SC. Uma das representantes femininas no curso de mecânico de aeronaves.
*** Aqui posto uma foto da aluna Karyna, da turma de Aviônicos do Senai São José/SC. Uma das representantes femininas no curso de mecânico de aeronaves.
6 comentários:
Essa postagem serve como uma "homenagem" às mulheres corajosas que desbravam caminhos tradicionalmente "masculinos" e mostram que as qualidades peculiares do sexo feminino são de extrema valia para qualquer área.
Abraços para todas as mulheres do curso de mecânica aeronáutica do Senai São José/SC,
Heinz
Que lindoooooooooooooo Heinz, obrigado pelo carinho e respeito:
Eu não dividi com vocês, algo que me marcou a pergunta que uma menina de uma das escolas publicas do rio me fez em meio uma explicação, fui endagada da seguinte forma :
O que leva uma mulher a fazer Mecânica de aviação?
respondi:
- O mesmo que leva uma mulher a ser médica , engenheira, dona de casa O SONHO E O AMOR.
Tudo começa em um sonho , o sonho de conquistar um espaço , de conquistar o respeito mais o que me motiva a ir a aula,estudar e querer isso pra mim é o AMOR , ja amo essa profissão sem nem ao menos executala ainda , pois apenas estamos no inicio de toda uma conquista, é um caso de amor, paixão como nunca senti antes, toda vez que adquiro conhecimento que tenho oportunidade de chegar perto de um avião, meu coração dispara se enche de alegria , emoção se isso não é amor por favor aqlguem me diz oque é isso pois não sei palavra melhor para definir.
Amei o post. Fiz aviônicos e estou concluindo GMP no SENAI/SC este semestre, falta fazer a prova da ANAC e voar pro sucesso. Mesmo estando gravida quando me formei em aviônicos, não desisti e começei a fazer GMP, tive que levar meu bebe rescem nascido comigo e o levo até hoje... meu incentivo de vida pra continuar nessa longa caminhada, meu filho Thomas. Pretendo ir muito longe na aviação e espero encontra-las em breve.
Até! Fabiana C. R. Fonseca
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